vitima |
Tenente
Francisco Almeida Pinho, os cabos Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos
e Robson Santos de Oliveira, além do sargento Gilberto Custódio dos Santos,
estavam presos no presídio militar do Comando Geral da Polícia Militar, em São
Luís.
A Justiça do
Maranhão concedeu liberdade condicional aos cinco policiais militares que são
investigados no caso do assassinato do comerciante Marcos Santos, que foi
encontrado morto em Bacabal, a 195 km de São Luís, em fevereiro deste ano. Eles
estavam presos no presídio militar do Comando Geral da Polícia Militar, na
capital. A decisão foi do juiz Diego Duarte Lemos.
Os PMs que estavam presos foram identificados como o tenente Francisco Almeida Pinho, os cabos Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos e Robson Santos de Oliveira, além do sargento Gilberto Custódio dos Santos. Eles foram presos alguns dias depois do crime. Imagens de câmeras de segurança mostraram os policiais levando o comerciante para um carro e o comerciante desapareceu depois dessa imagem no dia 1º de fevereiro de 2021. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte por familiares no povoado Fazenda Cancelar, em São Luís Gonzaga do Maranhão, com marcas de tiro e sinais de violência.
As denúncias
contra os PMs foram reforçadas depois que o lavrador José de Ribamar Neves
Leitão procurou a polícia para contar que também foi levado pelos policiais.
Ele disse que foi levado pelo sargento Custódio e que foi torturado, e que só
não morreu porque conseguiu escapar e saiu correndo.
Segundo ele,
também, a arma do policial quando foi tentar matá-lo acabou falhando e também
por isso ele conseguiu escapar. Ele passou três dias escondido no mato até que
conseguiu chegar até os parentes e procurou a polícia para contar a história e
os policiais foram presos.
Ao dar liberdade condicional aos policiais o juiz impôs medidas cautelares. Dentre elas estão o comparecimento todo mês ao Fórum de Justiça, proibição de se ausentar por mais de oito dias de casa sem informar o endereço que possa ser encontrado pela Justiça, proibição de acesso ao 15º Batalhão da Polícia Militar de Bacabal e a outras dependências militares. Eles também estão proibidos de manterem contato com as testemunhas e vítimas do processo, não podem sair de casa depois das 19h, estão afastados das funções de policiais militares, o porte arma deles também foi suspenso e eles vão ser monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas.
Fonte. g1.globo.com/ma
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