terça-feira, 24 de agosto de 2021

Polícia conclui inquérito de Bruno Calaça e indicia PM e advogado, mas pecuarista não

A Delegacia de Homicídios concluiu o inquérito policial que investigou o assassinato no médico Bruno Calaça. Somente o policial militar Adonias Sadda e o advogado Ricardo Barbalho foram indiciados. O pecuarista Waldex Cardoso, investigado no caso, não foi indiciado. Segundo o delegado Praxísteles Martins, não foi possível comprovar a participação dele.

 “Não ficou caracterizada uma hipotética ordem de ação (do Waldex) ao Adonias ou ao Ricardo. Não há nenhuma testemunha que relate esse fato e nem mesmo foi possível apurar através das imagens, já que os peritos apontaram que não existe áudio capaz de materializar eventual participação na ação que resultou na morte da vítima”, explicou Praxísteles.

 O policial militar Adonias Sadda foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Já o advogado Ricardo Barbalho foi indiciado por ameaça e lesão corporal, com aumento de pena em razão do resultado.

 “A ação do Ricardo não pode ser classificada como homicídio porque ele não deu a ordem para o Adonias atirar. Se ele tivesse dado ordem, ele também teria cometido homicídio. No caso dele, ele concorreu porque ele levou o Adonias até o local onde o PM disparou por conta própria”, pontuou o delegado de homicídios.

 Agora, o inquérito será enviado ao Ministério Público Estadual, que fica responsável por analisar o documento e decidir se vai oferecer denúncia à Justiça.

 O médico Bruno Calaça, morto pelo policial militar Adonias Sadda há quase um mês, completaria 24 anos nesta terça-feira. O rapaz nem chegou a atuar como médico, mas já tinha um contrato de trabalho no estado do Pará, onde fez seu internato. Bruno também não chegou a receber o diploma de graduação, já que a cerimônia, ocorrida no Tocantins, foi depois de sua morte. O documento foi entregue para sua mãe, Ariélia Calaça, e a turma recebeu o nome do médico como homenagem.

 Fonte. imperatriz.online

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