quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Suspeito de assassinar a travesti Paulinha é preso em Timon

Homem negou o crime, mas reconheceu ser a pessoa em vídeo que aparece saindo do local onde a vítima foi encontrada morta.

Na tarde desta quarta-feira (26), a Polícia Civil prendeu o principal suspeito de ter matado a travesti conhecida como “Paulinha”, de 31 anos, que foi brutalmente assassinada a pedradas e facadas no dia 23 de janeiro na cidade de Timon, a 450 km de São Luís.

 Segundo a delegada Nayana Muller, que investiga o caso, o suspeito tem 30 anos e negou o crime, mas reconheceu ser ele a pessoa em vídeo que aparece saindo do local onde a vítima foi encontrada morta.

 Testemunhas também informaram que o suspeito foi visto com a vítima minutos antes do crime, próximo ao local do crime. Também há informações de que, após matar Paulinha, o mesmo homem teria pedido água pra beber e limpar as pernas e mãos que estavam sujas de sangue, além de ter sido visto com as sandálias da vítima.

A Polícia Civil diz que já tem elementos para cravar que prendeu o verdadeiro autor do assassinato, e que trabalha agora para saber a motivação do crime. Após ser preso, o suspeito foi encaminhado ao Presídio Jorge Vieira em Timon.

 Assassinato em praça pública

 O corpo de Paulinha, de 31 anos, foi localizado no último domingo (23), na Praça Higino Cunha, no bairro Formosa, no município.

Segundo a delegada Nayana Muller, a vítima foi brutalmente assassinada a pedradas e facadas. Ela também estava parcialmente despida e com um pedaço de madeira dentro da boca. A travesti tinha ainda dezenas de marcas de violência pelo corpo e a cabeça estava bastante machucada.

 O corpo da vítima passou por exames para identificar a causa da morte e o laudo será divulgado nos próximos dias. A Polícia Civil explicou que o nome da vítima não será divulgado em respeito aos familiares e para evitar eventuais problemas com a legislação.

 Ao g1, a delegada Nayana Muller afirmou que a polícia ainda não pode confirmar que o crime se trata de transfobia ou homofobia.Fonte. g1.globo.com/ma 

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