Homem negou
o crime, mas reconheceu ser a pessoa em vídeo que aparece saindo do local onde
a vítima foi encontrada morta.
Na tarde
desta quarta-feira (26), a Polícia Civil prendeu o principal suspeito de ter
matado a travesti conhecida como “Paulinha”, de 31 anos, que foi brutalmente
assassinada a pedradas e facadas no dia 23 de janeiro na cidade de Timon, a 450
km de São Luís.
Segundo a delegada Nayana Muller, que investiga o caso, o suspeito tem 30 anos e negou o crime, mas reconheceu ser ele a pessoa em vídeo que aparece saindo do local onde a vítima foi encontrada morta.
Testemunhas também informaram que o suspeito foi visto com a vítima minutos antes do crime, próximo ao local do crime. Também há informações de que, após matar Paulinha, o mesmo homem teria pedido água pra beber e limpar as pernas e mãos que estavam sujas de sangue, além de ter sido visto com as sandálias da vítima.
A Polícia
Civil diz que já tem elementos para cravar que prendeu o verdadeiro autor do
assassinato, e que trabalha agora para saber a motivação do crime. Após ser
preso, o suspeito foi encaminhado ao Presídio Jorge Vieira em Timon.
Assassinato em praça pública
O corpo de Paulinha, de 31 anos, foi localizado no último domingo (23), na Praça Higino Cunha, no bairro Formosa, no município.
Segundo a
delegada Nayana Muller, a vítima foi brutalmente assassinada a pedradas e
facadas. Ela também estava parcialmente despida e com um pedaço de madeira
dentro da boca. A travesti tinha ainda dezenas de marcas de violência pelo
corpo e a cabeça estava bastante machucada.
O corpo da vítima passou por exames para identificar a causa da morte e o laudo será divulgado nos próximos dias. A Polícia Civil explicou que o nome da vítima não será divulgado em respeito aos familiares e para evitar eventuais problemas com a legislação.
Ao g1, a delegada Nayana Muller afirmou que a polícia ainda não pode confirmar que o crime se trata de transfobia ou homofobia.Fonte. g1.globo.com/ma
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