Em
entrevista à imprensa, o delegado Natan Vasconcelos, responsável pelas
investigações, contou que os homens, que têm entre 30 e 40 anos, vieram do país
Camarões, passaram pelo Estado de São Paulo e depois chegaram em São Luís, onde
se hospedaram em um hotel.
Após a
prisão em flagrante de dois estrangeiros, na última quarta-feira (13), que
estavam em São Luís em posse de R$ 448 mil em notas falsas, a Polícia Federal
deu mais detalhes sobre o caso.
Em
entrevista à imprensa, o delegado Natan Vasconcelos, responsável pelas
investigações, contou que os homens, que têm entre 30 e 40 anos, vieram do país
Camarões, passaram pelo Estado de São Paulo e depois chegaram em São Luís, onde
se hospedaram em um hotel.
“A gente teve um informe de inteligência de que dois estrangeiros, oriundos de Camarões, que estavam primeiro em São Paulo, estavam aqui em São Luís, possivelmente cooptando pessoas para compor uma quadrilha para difundir cédulas falsas aqui na cidade de São Luís. A gente recebeu um informe de que eles estariam hospedados em um hotel aqui da capital”, explicou o delegado.
Ainda
segundo Natan Vasconcelos, com base nessas informações, a Polícia Federal
manteve um serviço de vigilância para acompanhar os suspeitos. Os homens
fizeram alguns trajetos, foram ao supermercado se alimentar e depois foram para
o hotel, onde efetivamente estavam hospedados.
“Lá nesse hotel nós já tínhamos acesso ao quarto que eles estavam e nós fizemos a abordagem. Eles foram encontrados com essa mala, contendo quase meio milhão de reais em cédulas falsas de R$ 100”.
O delegado
ressaltou que chamou atenção da polícia a grande quantidade de cédulas
falsificadas, porque geralmente há apreensão de valores menores, entre R$ 1 mil
e R$ 8 mil em notas falsas. Mas, nesse caso, foram quase meio milhão de reais
distribuídos em 4.488 notas de R$ 100 falsificadas.
“É um valor muito grande, que denota que essa quadrilha é articulada, possivelmente está a serviço de pessoas maiores, de laboratórios que produzem uma quantidade maior de cédulas. Inclusive, eles estavam com mais de 12 mil papeletas do tamanho exato de cédulas e com produtos químicos, que possivelmente seria para produzir novas cédulas falsas”, detalhou o delgado da Polícia Federal.
Além da
grande quantidade de notas falsas, a PF também destaca a qualidade da
falsificação, que, segundo a polícia, era capaz de confundir o cidadão comum,
principalmente se as notas estivessem misturadas entre cédulas verdadeiras.
“São cédulas muito parecidas, a gente usa o termo de que são células capazes de confundir o cidadão, o cidadão comum, o cidadão médio. Talvez um especialista, um bancário, alguém que lide com dinheiro diuturnamente não, mas é uma cédula que, no contexto de estar entre outras cédulas, ela pode sim facilmente passar”, explicou o delegado Natan Vasconcelos.
Ainda de
acordo com a Polícia Federal, os estrangeiros presos deverão responder ao
processo criminal de acordo com as leis brasileiras e, se condenados, após
cumprir a pena, eles serão expulsos do Brasil e devolvidos ao país de origem.


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