quarta-feira, 24 de agosto de 2022

PF realiza operação contra suspeitas de fraudes em licitações na Secretaria de Saúde de Imperatriz

Investigações apontam que empresas de um mesmo núcleo familiar estariam se beneficiando de contratos. Uma delas é suspeita de ser empresa de fachada.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24) uma operação para desarticular um grupo que seria responsável por fraudes em licitações e outros crimes contra a administração pública dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz, na região Sudoeste do Maranhão.

A operação é realizada em Imperatriz e São Luís para cumprir nove mandados de Busca e Apreensão e aproximadamente 40 policiais federais estão realizando diligências.

 Suspeitas de crimes

Segundo a PF, foram constatadas irregularidades em um processo de dispensa de licitação que buscava contratar duas empresas para o fornecimento de camas de UTI, respirador e aparelhos de anestesia destinados ao Centro Municipal de Tratamento do COVID-19 em Imperatriz, no ano de 2020.


As investigações indicaram que as empresas que participaram do processo pertenciam a um único núcleo familiar de empresários que moram em São Luís. Também foi verificado que essas empresas se revezavam em diversos contratos com a Secretaria de Saúde de Imperatriz.

 Também foi constatado que uma das empresas participantes do processo não funcionava e nem tinha empregados cadastrados, aparentando ser uma empresa de fachada.

 Os investigados podem responder por associação criminosa, fraude à licitação e omissão em prestação de contas eleitoral. As penas que podem chegar a 36 anos de prisão.

O outro lado

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), emitiu nota afirmando que irá punir quem estiver envolvido com crimes na administração pública.

 "Não existe uma gestão mais fiscalizada do que a minha em todos os tempos em Imperatriz, mas não poderia ser diferente, sou delegado de polícia e mais do que ninguém devo ser exemplo de lisura na administração da cidade. Estou sempre a disposição para colaborar nas investigações, quem errar será punido de acordo com a lei e não terá qualquer proteção de minha parte", diz a nota.

 Fonte. g1.globo.com/ma

                             

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