A Polícia
Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva e outro de mandado de busca e
apreensão na manhã desta quarta-feira (3), em São Luís. A operação Casa de
Palha visa reprimir crimes como estupro de vulnerável, produção, armazenamento
e posterior compartilhamento de material contendo cenas de abuso sexual
infantil.
Segundo a Polícia Federal, o suspeito foi identificado a partir de informações compartilhadas pela ONG NCMEC (Nacional Center for Missing and Exploited Children), responsável por analisar casos suspeitos de armazenamento/disseminação/divulgação de conteúdo de exploração sexual infantil, por meio de provedores como Facebook, Whatsapp, Google, etc.
A
investigação apura não apenas a produção, posse e compartilhamento de fotos e
vídeos pelo suspeito, como também eventuais estupros de vulnerável por ele
praticados. Além disso, a polícia conseguiu identificar, até o momento, três
vítimas.
Após representação da Polícia Federal, foram expedidos mandados de busca e apreensão e prisão preventiva em desfavor do investigado, com a finalidade de apreender computadores, mídias e quaisquer outros materiais relacionados a abuso sexual infantil.
O
investigado poderá responder por crimes como estupro de vulnerável (art.217-A
do Código Penal), assim como produção, armazenamento e compartilhamento de
material contendo cenas de abuso sexual infantil (arts.240, 241-A e 241-B,
todos do Estatuto da Criança e do Adolescente). Considerando que foram
identificadas três vítimas de estupro de vulnerável, além dos crimes previstos
no ECA, a pena poderá ultrapassar 50 anos.
O nome da operação “Casa de Palha” simboliza a falsa sensação de segurança sentida por indivíduos que praticam esse tipo de crime.
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