Durante a
operação, foram apreendidos equipamentos (mídias e dispositivos eletrônicos) de
uma central de criptomoedas e falsificação de cartões, além de uma arma de fogo
calibre 9mm, dois veículos Corolla e duas motocicletas.
Três pessoas
foram presas na cidade de Imperatriz, na Região Tocantina, nesta quarta-feira
(9), suspeitas de integrar um grupo criminoso que praticava o crime de
extorsão, mediante sequestro, exigindo das vítimas pagamentos em criptomoedas.
O trio foi preso durante uma operação realizada pela Polícia Civil do Maranhão, em Imperatriz e, também, nos Estados do Ceará e Tocantins.
No Maranhão,
foram cumpridos os três mandados de prisão temporária e mais quatro mandados de
busca e apreensão. Durante a operação, foram apreendidos equipamentos (mídias e
dispositivos eletrônicos) de uma central de criptomoedas e falsificação de
cartões, além de uma arma de fogo calibre 9mm, dois veículos Corolla e duas
motocicletas.
Como resultado da operação policial, foram cumpridos um total de seis mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão.
Atuação do grupo criminoso
Segundo o
Departamento de Combate ao Crime Tecnológico(DCCT) da Superintendência Estadual
de Investigações Criminais (SEIC), s presos são integrantes de um grupo
responsável pelo sequestro de, pelo menos, duas vítimas no Estado de São Paulo
em maio deste ano.
Durante o crime, as vítimas foram forçadas a realizar a transferência de mais de R$ 2 milhões em bitcoins, como condição para a liberação do cativeiro.
As investigações, que foram iniciadas pela Polícia Civil de São Paulo e Cyvergaeco de Ribeirão Preto, apontaram que os sequestradores tinham prévio conhecimento de que as vítimas mantinham os criptoativos em uma “hardware wallet” (carteira física) e executaram o crime visando justamente à obtenção desses recursos.
Após modernas técnicas de investigação foi possível identificar que, após recebimento do resgate, os criminosos realizaram múltiplas transferências para mais de 120 endereços diferentes na própria blockchain, na tentativa de ocultar a origem dos valores.
A manobra,
no entanto, não impediu o rastreamento dos criptoativos e a identificação dos
criminosos.
Fonte. g1.globo.com/ma

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